terça-feira, 29 de março de 2011

Rir


A nossa situação já nem sequer dá azo a muitas críticas ou dissertações. O assunto não está encerrado mas está, com certeza, mais do que enterrado. E porventura, bem lá no fundo, perto do sufoco.
Na minha opinião, chegamos ao patamar em que a melhor crítica e a mais poderosa é sem dúvida a gargalhada. O governo cai? Rir. O IVA sobe? Rir. Corrupção? Rir. Opressão? Rir. O riso não é um sentimento, não é uma palavra, não é tão pouco um pensamento, não cria nada, mas destrói. A política pode tomar o rumo que tomar, a atitude que quiser e bem lhe apetecer, que o mais correcto nesta altura é dar uma gargalhada bem alto. Pode ser que um dia destes o parlamento reúna todas as gargalhadas e se ria com o resto do povo. 

5 comentários:

  1. O parlamento já se ri de qualquer forma. «Salvem os porquinhos» , remember ? xd *

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  2. Fico fascinada com a tua forma de escrever. Muito bem dito. E acho que é a atitude mais acertada. Eu faço-o todos os dias. No entanto, não deixa de ser um riso um pouco amargo...

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  3. Ah, Joana, não há conselho melhor que esse!!! rsrs

    Eu amei!

    Sigo o blg com prazer.

    Abraços mil :)

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